quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Calendário das aulas
Já saiu o calendário 2009/1 do curso de Pedagogia 2007. Acesse o portal click em cursos de graduação e depois em pedagogia, logo depois click sobre calendários e lá é possivel acessar os links do 5º périodo. As aulas vão iniciar no dia 14/02/2009.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
Planos de aula
Pensando nos planos de aulas que devem compor o relatório de Estágio Supervisionado III, postei esses planos que encontrei no site da revista escola. Espero que seja de grande ajuda. Caso se interesse visite o site lá tem muito material para não assinantes.
Brincando de enchente
Objetivos
• Levar a criança a perceber os sons parecidos numa poesia e como esses sons se articulam de maneira a criar uma história;
• Levar a criança ao exercício da brincadeira coletiva a partir de uma situação proposta, aprendendo a dividir espaços, materiais e idéias enquanto brinca. Conteúdos
Percepção dos sons e ritmo da poesia
Interação do grupo
Construção de situações lúdicas
Faixa etária4 a 6 anos (Educação Infantil)
Tempo estimado1 atividade
Materiais necessários
• Livro “Ou Isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1977) – poesia “Enchente” – pag. 53 • Roupas variadas, fantasias, sapatos, panos de várias cores, chapéus, guarda-chuvas, botas de borracha, baldes, panelinhas, bule, xícaras, caixas de papelão (de super-mercado), capas, etc... • Fita crepe • Uma sala espaçosa
Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Exploração do livro “Ou Isto ou Aquilo”. Mostrar a capa. Conversar sobre algumas ilustrações. Explicar que é um livro de poesias. Falar um pouco sobre a biografia da autora (http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp). Leitura da poesia “ Enchente” (pag.53) repetidas vezes, levando as crianças a saborearem as palavras e o chiado dos sons: enchente, chuva, Alexandre, chega, chaleira, etc. Exploração do conteúdo: Como é o nome do menino da história? Quem já brincou na chuva? Quem já viu uma chuva muito forte? Quem sabe o que é uma enchente? Será que o dia está quente ou frio na história da enchente? Por quê? O que é gostoso a gente fazer num dia bem frio?
2ª etapa
Apresentação dos materiais escolhidos para a brincadeira da enchente. Delimitar com fita crepe no chão da sala onde vai ser a parte de dentro da casa e onde vai ser a parte de fora (onde está chovendo). Mostrar para as crianças que o espaço está arrumado de um determinado jeito, que durante a brincadeira as coisas vão sair do lugar e que ao final da mesma, tudo deverá ser organizado novamente e todos deverão participar dessa organização.
3ª etapa
Distribuir os materiais e incentivar as crianças a fazerem de conta que estão numa grande chuva e que alguns estarão dentro da casa enquanto outros estarão fora se molhando. Que os que estão fora poderão entrar na casa e fazer um chazinho para se esquentarem e os que estão dentro da casa no quentinho, também poderão colocar capa e pegar os guarda-chuvas para sair na rua; etc, etc.. O professor deverá entrar no faz-de-conta junto com as crianças.
4ª etapa
Depois de brincarem bastante de enchente e de tudo o que dá para fazer num dia de muita chuva, o grupo inteiro fará a arrumação do espaço, guardando as roupas nos lugares apropriados, tirando a fita crepe do chão, separando os materiais dentro das caixas, enfim, deixando o espaço da maneira como o encontraram antes da brincadeira de faz-de-conta começar.
5ª etapa
Conversa final: opiniões, sugestões, reclamações e decisões em relação a um outro momento em que acontecer de novo uma brincadeira similar.
Avaliação
• Observar aqueles que querem fazer valer suas idéias a qualquer custo, não respeitando as sugestões dos colegas, de forma a trabalhar essa característica em outros momentos; • Observar aqueles que sempre cedem, de forma a fortalecê-los em outros momentos; • Observar como as crianças reagem frente à necessidade de compartilhar os objetos comuns.
As cores das flores
Objetivos
• Levar a criança a perceber as diferentes cores das flores, nomeando as tonalidades e ampliando dessa forma seu repertório visual, oral e perceptivo em relação ao mundo que a cerca; • Levar a criança ao conhecimento de alguns artistas nacionais e estrangeiros que retrataram flores em suas obras; • Levar a criança a perceber a possibilidade de se criar imagens a partir de um texto poético. Conteúdos• Percepção dos sons e ritmo da poesia • Apreciação de reproduções de pinturas onde aparecem flores • Pintura
Faixa etária4 a 6 anos (Educação Infantil)
Tempo estimado3 atividades
Materiais necessários • Livro “Ou Isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1977) – poesia “A flor amarela” – pag. 9 • Reproduções de pinturas de Vincent Van Gogh, Emiliano Di Cavalcanti, Alberto da Veiga Guignard, Claude Monet, Paulo Von Poser, Edouard Manet e outros artistas que tenham produzido obras com o tema flores e que sejam do repertório dos professores • Cartolina branca (metade de uma folha para cada criança) • Tinta guache nas cores azul escuro, amarelo forte, vermelho, branco e preto • Potes plásticos (potes de sorvete de 2lt, por exemplo) com água • Pincéis de cerda redonda n. 24 (mais grossos) • Pedaços de pano (para enxugar os pincéis durante a pintura) • Copinhos de café descartáveis para se fazer as misturas de tinta.
Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Exploração do livro “Ou Isto ou Aquilo”. Mostrar a capa. Conversar sobre algumas ilustrações. Explicar que é um livro de poesias. Falar um pouco sobre a biografia da autora (http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp). Leitura da poesia “ A flor amarela” (pag.9) repetidas vezes, levando as crianças a saborearem as palavras. Exploração do conteúdo: Como é o nome da menina da história? O que ela gosta de fazer? De que cor é a flor da Arabela? A palavra amarela combina com Arabela? E que nome combina com vermelho? E que nome combina com azul? E que nome combina com branco? e assim por diante. Quais das crianças possuem flores em suas casas? Que tipos de flores eles conhecem? Quais são as cores dessas flores?
2ª etapa
O professor agora explicará para as crianças que assim como a Arabela gostava de sua flor amarela, muitos artistas também amavam as flores e pintaram quadros com esse tema. Ex: • Vincent Van Gogh – “Doze girassóis numa jarra” http://pt.wikipedia.org/wiki/Doze_girass%C3%B3is_numa_jarra • Claude Monet – “Nenúfares” http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Claude_Monet_038.jpg#file • Emiliano Di Cavalcanti – “Vaso com copos de leite” http://www.dicavalcanti.com.br/anos30/obras_30/vaso_copos_de_leite.htm • Alberto da Veiga Guignard – “Vaso de flores” - http://www.historiadaarte.com.br/imagens/vasoguignard.jpg • Paulo Von Poser – “Rosas“ - http://www.genesini.com/flores/ O professor poderá acrescentar outros artistas que sejam do seu repertório pessoal É importante o professor fazer uma apreciação pessoal das pinturas antes de apresentá-las às crianças, de forma a criar uma intimidade com o tema. Apresentar essas reproduções em papel ou a partir de livros de arte. Conversar sobre as flores que aparecem em cada um desses quadros, conversar sobre suas cores, contar quantas cores de flores diferentes aparecem nos quadros. Quais as tonalidades de azul, de verde, de amarelo, etc. E também quantos tipos de flores diferentes aparecem. Explorar o conhecimento das crianças sobre o tema, perguntando quem conhece flores diferentes daquelas apresentadas, onde elas estão, quem tem um jardim em casa, quem já foi numa floricultura, etc. Conversar também sobre a forma dos vasos que aparecem nas pinturas.
3ª etapa
Organizar as crianças em pequenos grupos (4 ou 5), dando a cada grupo um kit de pintura: • potes de tinta de cada uma das cores (é melhor que esses potes tenham a base larga para não entornar) • 1 pote de água (para lavar os pincéis quando for trocar a cor da tinta) • 4 ou 5 pincéis (um para cada) • 1 pedaço de pano para cada criança do grupo (para secar o pincel depois de lavá-lo). • 1 pedaço de cartolina branca para cada. • Copinhos de café (para aqueles que quiserem fazer mistura das tintas produzindo outras tonalidades). Antes de explicar a proposta de pintura propriamente dita, o professor deverá explicar como se pega no pincel, como se faz quando se quer trocar a cor da tinta (lavar o pincel e secá-lo no pano antes de colocá-lo no pote da outra cor), como se faz as misturas de cor usando os potinhos de café descartáveis e outras normalizações que achar necessárias.
4ª etapa
A proposta agora é lembrar as flores vistas nas pinturas, lembrar da flor amarela da Arabela e fazer um lindo vaso de flores com as cores de tinta oferecidas (puras ou misturadas). Lembrar dos formatos de vasos vistos nos quadros e inventar um vaso bem bonito.
5ª etapa
Quando as pinturas estiverem secas, o professor fará uma exposição das mesmas no mural e fará uma roda de apreciação com as crianças. Qual é o maior e o menor dos vasos expostos? Quantas flores aparecem em cada uma das pinturas? Qual o mais colorido? Qual o que usou menos cores? Será que a flor da Arabela está presente em alguma das pinturas? Recitar novamente a poesia “A flor amarela” com o grupo. É importante nesse momento o professor conduzir essa apreciação de forma a não emitir nenhum juízo estético ou de valor (ex: esse é o mais bonito, ou esse está mais parecido com o real). UMA ATIVIDADE EXPRESSIVA É LIVRE EM SEUS PRODUTOS, POIS CADA CRIANÇA TEM A SUA FORMA DE EXPRESSÃO PRÓPRIA.
Avaliação
• Observar como as crianças respondem às normalizações (como lavar pincéis, misturar as cores no potinho, etc.) dadas antes da pintura para poder reforçar alguns pontos numa próxima atividade. • Observar a forma como distribuem a tinta no papel, as misturas que fazem, as cores escolhidas, para planejar outras propostas a partir daí.
Procurando cores
Objetivos
• Levar a criança a perceber as diferentes cores e tonalidades que se encontram impressas nas revistas, jornais, folhetos de propaganda, embalagens, etc. • Levar a criança a perceber a possibilidade de se criar imagens a partir da colagem de cores em cima de um suporte dado. Conteúdos• Exercício de recorte • Exercício de colagem a partir de uma imagem feita em pintura. Faixa etária4 a 6 anos (Educação Infantil)
Tempo estimado4 atividades
Materiais necessários• Revistas, propagandas, folhetos e embalagens de papelão. • Tesouras • Aproximadamente 8 caixas de papelão (do tamanho de caixas de camisa) para se colocar as cores recortadas (uma caixa para cada cor) • Cartolina branca (metade de uma folha para cada) • Cola branca (PVA) em bisnagas com bico fino (tipo bisnaga de mostarda) • Pinturas feitas pelas crianças na SEQÜÊNCIA DIDÁTICA: As cores das flores (Pintura) e em qualquer outra pintura que tenham realizado.
Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Exploração visual das cores que aparecem impressas nos diversos tipos de publicação. O professor vai chamando a atenção do grupo para um tom de azul que aparece num pedaço de céu, por exemplo, recorta esse pedaço e coloca numa das caixas. A seguir acha um tom de amarelo em alguma outra imagem e também recorta, colocando numa outra caixa. E assim sucessivamente até que cada uma das caixas tenha uma cor.
2ª etapa
Encaminhar a proposta para que as crianças encontrem diferentes cores nos materiais impressos disponíveis e façam os recortes, oolocando-os nas caixas correspondentes.
3ª etapa
Pedir para que cada um traga de casa algumas cores recortadas de revistas ou embalagens. Quando esses recortes chegarem na escola, fazer uma roda de forma que cada um mostre para os colegas o que conseguiu trazer de casa e decidir no grupo em qual caixa cada recorte será colocado.
4ª etapa
A proposta agora é lembrar as pinturas de vasos de flores produzidas anteriormente, fazer novamente uma apreciação dessas pinturas e pedir que cada um construa um novo vaso, só que dessa vez colando os pedacinhos de cor recortados.
5ª etapa
Organizar as crianças em pequenos grupos (4 ou 5), dando a cada grupo um kit de colagem: • 1 pedaço de cartolina branca para cada • Potinhos ou caixinhas com as cores previamente classificadas • 3 bisnagas de cola branca • A pintura feita anteriormente O professor deverá explicar como se escolhe a cor, comparando a cor da pintura com o tom mais parecido recortado das revistas. Em seguida deverá explicar o uso correto da cola: uma gotinha na parte de trás do papel recortado e depois escolher bem o local onde ele será colado. As crianças deverão entender que a proposta é de construírem um vaso o mais parecido possível com a pintura de cada um.
6ª etapa
Quando as colagens estiverem secas, o professor fará uma exposição das mesmas no mural. Cada criança receberá nesse momento a pintura de algum colega e o professor encaminhará um jogo do tipo “achar o par”. Quem for achando a colagem mais parecida com a pintura que tem nas mãos vai colocando uma ao lado da outra. Quando todos tiverem achado os pares o professor fará uma apreciação das mesmas levando as crianças a perceberem as diferenças e semelhanças entre os produtos apresentados. É importante nesse momento o professor conduzir essa apreciação de forma a não emitir nenhum juízo estético ou de valor (ex: esse é o mais bonito, ou esse está mais parecido com o real). UMA ATIVIDADE EXPRESSIVA É LIVRE EM SEUS PRODUTOS, POIS CADA CRIANÇA TEM A SUA FORMA DE EXPRESSÃO PRÓPRIA. A atividade é de apreciação das produções.
Avaliação
• Observar como as crianças respondem às normalizações (como usar a cola, por ex.) dadas antes da colagem para poder reforçar alguns pontos numa próxima atividade. • Observar a capacidade de uso correto da tesoura, anotando as crianças que apresentarem dificuldades, de forma a poder trabalhar mais especificamente com esses em outros momentos. • Observar como realizam a colagem para planejar outras atividades.
Livros sobre os dinossauros
Objetivos
1. Aprender os procedimentos de pesquisa através do uso de vários instrumentos, tais como: observação, comparação, leitura de textos informativos (leitura de imagens, leitura por antecipação de significado, leitura realizada por adulto).
2. Fazer uso da escrita como registro dos conhecimentos construídos ao longo do processo (situações de registros espontâneos e produção de textos tendo o professor como escriba).
3. Conhecer o conteúdo referencial que será escrito no livro: diferentes espécies de dinossauros, alimentação, moradia, características físicas, algumas hipóteses sobre o desaparecimento dos dinossauros.
4. Aproximar-se das características do texto informativo.
5. Produção oral de textos informativos com destino escrito, respeitando suas características e sua função comunicativa.
6. Usar a escrita e o desenho como recurso de sistematização e socialização dos conhecimentos adquiridos.
7. Revisar os textos.
8. Valorizar o trabalho em grupo.
9. Ter interesse em pesquisar novos assuntos, consultando diferentes fontes de informação. Conteúdos• Produção oral de textos informativos • Leitura de textos informativos (leitura de imagem, leitura exploratória, escuta de textos lidos pelo professor)
Faixa etária3 meses
Materiais necessários
• Bons modelos de textos informativos sobre os Dinossauros que tratem sobre diversos aspectos de sua existência: alimentação, moradia, características físicas, nomes científicos, comparação com os animais atuais, hipóteses sobre sua extinção. • Dvds sobre Dinossauros. • Bonecos de Dinossauros para os alunos observarem as características físicas e para brincarem.
Desenvolvimento das atividades
1. Promover uma conversa sobre os Dinossauros. Construir um quadro que deverá ser preenchido ao longo do projeto a partir das seguintes questões: “o que já sabemos”, “o que queremos descobrir”, “o que aprendemos”. 2. Promover a troca de conhecimentos entre as crianças, sensibilizando-as para o assunto. 3. Propor ao grupo a elaboração de um livro com textos informativos sobre os Dinossauros. 4. Planejar com o grupo a organização do livro: capítulo 1 - informações sobre as espécies de Dinossauros (características físicas, alimentação, moradia), capítulo 2 – relação de parentesco dos Dinossauros com os animais atuais, capítulo 3 – diferentes versões para a extinção dos Dinossauros. 5. Buscar em livros, revistas e textos, informações para responder algumas das questões levantadas pelo grupo: o que queremos descobrir. 6. Ler para o grupo diferentes textos que informem sobre as características físicas, a alimentação, as moradias, as versões para a extinção, a relação dos Dinossauros com os animais atuais. 7. Propor ao grupo que preencham o quadro : “o que já sabemos”, “o que queremos descobrir”, “o que aprendemos”. 8. Propor que escrevam as informações do conteúdo referencial estudado. Estas informações e notas sobre o conteúdo referencial constituem um texto intermediário. 9. Levar para a sala bonecos de dinossauros para observação das características físicas dos animais. 10. Apresentar um dvd que trate do assunto, ressaltando alguns pontos que devem ser observados. 11. Realização da primeira versão da produção oral de texto para o capítulo 1, considerando o texto intermediário. A professora é a escriba, considerando todas as notas e informações. 12. Revisão do texto produzido, considerando as informações apresentadas (são suficientes para o leitor entender?) e a forma como estão escritas (o leitor irá entender o jeito que está escrito?). 13. Realização da versão final do capítulo 1. 14. Organizar uma atividade de desenho de observação dos bonecos de Dinossauros e imagens dos livros para ilustrar o capítulo 1. 15. Escrita de legendas para os desenhos. 16. Realização da primeira versão da produção oral de texto para o capítulo 2., considerando o texto intermediário. A professora é a escriba. 17. Revisão do texto produzido (são suficientes para o leitor entender?) e a forma como estão escritas (o leitor irá entender o jeito que está escrito?). 18. Realização da versão final do capítulo 2. 19. Selecionar imagens e/ou desenhos que mais gostaram para ilustrar o capítulo 2. 20. Realização da primeira versão da produção oral de texto para o capítulo 3, considerando o texto intermediário.. A professora é a escriba. 21. Revisão do texto produzido (são suficientes para o leitor entender?) e a forma como estão escritas (o leitor irá entender o jeito que está escrito?). 22. Realização da versão final do capítulo 3. 23. Propor aos alunos ilustrarem o capítulo 3. 24. Revisar o livro todo com o grupo para avaliarem se está pronto ou se precisam melhorá-lo em alguma parte. 25. Convidar as crianças de outras classes para o lançamento do livro. Na ocasião os alunos do grupo podem contar algumas coisas que aprenderam sobre os Dinossauros para os convidados.
Avaliação
Ao longo do desenvolvimento do projeto, é possível avaliar: • A adequação dos textos produzidos pelas crianças em relação à sua função comunicativa, à sua forma e aos seus aspectos lingüísticos; • Qualidade e propriedade dos comentários das crianças nas rodas de revisão de texto; • Uso de determinados comportamentos para ditar um texto ao professor (falar pausadamente, repetir alguns trechos, solicitar nova leitura depois da mudança realizada etc.) • Desenvolvimento de comportamentos escritores: planejar/decidir que aspectos serão tratados no texto, considerar o destinatário ausente...
Bibliografia
Livros:
• A Vida dos Dinossauros – Rosicler Martins Rodrigues – Editora Moderna. • Dinossauros – Série Atlas Visuais – Editora Ática • Enciclopédia dos Dinossauros – Caroline Binghan – Ciranda Cultural • Tudo sobre Dinossauros – Dennis Schatz – Girassol • Dinossauros Realistas – Pop- ups realistas - Ciranda Cultural
Filmes
• Em Busca do Vale Encantado
• Trechos do Jurassic Park (O Parque dos Dinossauros) index.htm
Links
• pt.wikipedia.org/wiki/Dinossauro
• pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_dinossauros
• www.suapesquisa.com/dinossauros/
• www.canalkids.com.br/especial/dino/
Brincando de enchente
Objetivos
• Levar a criança a perceber os sons parecidos numa poesia e como esses sons se articulam de maneira a criar uma história;
• Levar a criança ao exercício da brincadeira coletiva a partir de uma situação proposta, aprendendo a dividir espaços, materiais e idéias enquanto brinca. Conteúdos
Percepção dos sons e ritmo da poesia
Interação do grupo
Construção de situações lúdicas
Faixa etária4 a 6 anos (Educação Infantil)
Tempo estimado1 atividade
Materiais necessários
• Livro “Ou Isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1977) – poesia “Enchente” – pag. 53 • Roupas variadas, fantasias, sapatos, panos de várias cores, chapéus, guarda-chuvas, botas de borracha, baldes, panelinhas, bule, xícaras, caixas de papelão (de super-mercado), capas, etc... • Fita crepe • Uma sala espaçosa
Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Exploração do livro “Ou Isto ou Aquilo”. Mostrar a capa. Conversar sobre algumas ilustrações. Explicar que é um livro de poesias. Falar um pouco sobre a biografia da autora (http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp). Leitura da poesia “ Enchente” (pag.53) repetidas vezes, levando as crianças a saborearem as palavras e o chiado dos sons: enchente, chuva, Alexandre, chega, chaleira, etc. Exploração do conteúdo: Como é o nome do menino da história? Quem já brincou na chuva? Quem já viu uma chuva muito forte? Quem sabe o que é uma enchente? Será que o dia está quente ou frio na história da enchente? Por quê? O que é gostoso a gente fazer num dia bem frio?
2ª etapa
Apresentação dos materiais escolhidos para a brincadeira da enchente. Delimitar com fita crepe no chão da sala onde vai ser a parte de dentro da casa e onde vai ser a parte de fora (onde está chovendo). Mostrar para as crianças que o espaço está arrumado de um determinado jeito, que durante a brincadeira as coisas vão sair do lugar e que ao final da mesma, tudo deverá ser organizado novamente e todos deverão participar dessa organização.
3ª etapa
Distribuir os materiais e incentivar as crianças a fazerem de conta que estão numa grande chuva e que alguns estarão dentro da casa enquanto outros estarão fora se molhando. Que os que estão fora poderão entrar na casa e fazer um chazinho para se esquentarem e os que estão dentro da casa no quentinho, também poderão colocar capa e pegar os guarda-chuvas para sair na rua; etc, etc.. O professor deverá entrar no faz-de-conta junto com as crianças.
4ª etapa
Depois de brincarem bastante de enchente e de tudo o que dá para fazer num dia de muita chuva, o grupo inteiro fará a arrumação do espaço, guardando as roupas nos lugares apropriados, tirando a fita crepe do chão, separando os materiais dentro das caixas, enfim, deixando o espaço da maneira como o encontraram antes da brincadeira de faz-de-conta começar.
5ª etapa
Conversa final: opiniões, sugestões, reclamações e decisões em relação a um outro momento em que acontecer de novo uma brincadeira similar.
Avaliação
• Observar aqueles que querem fazer valer suas idéias a qualquer custo, não respeitando as sugestões dos colegas, de forma a trabalhar essa característica em outros momentos; • Observar aqueles que sempre cedem, de forma a fortalecê-los em outros momentos; • Observar como as crianças reagem frente à necessidade de compartilhar os objetos comuns.
As cores das flores
Objetivos
• Levar a criança a perceber as diferentes cores das flores, nomeando as tonalidades e ampliando dessa forma seu repertório visual, oral e perceptivo em relação ao mundo que a cerca; • Levar a criança ao conhecimento de alguns artistas nacionais e estrangeiros que retrataram flores em suas obras; • Levar a criança a perceber a possibilidade de se criar imagens a partir de um texto poético. Conteúdos• Percepção dos sons e ritmo da poesia • Apreciação de reproduções de pinturas onde aparecem flores • Pintura
Faixa etária4 a 6 anos (Educação Infantil)
Tempo estimado3 atividades
Materiais necessários • Livro “Ou Isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1977) – poesia “A flor amarela” – pag. 9 • Reproduções de pinturas de Vincent Van Gogh, Emiliano Di Cavalcanti, Alberto da Veiga Guignard, Claude Monet, Paulo Von Poser, Edouard Manet e outros artistas que tenham produzido obras com o tema flores e que sejam do repertório dos professores • Cartolina branca (metade de uma folha para cada criança) • Tinta guache nas cores azul escuro, amarelo forte, vermelho, branco e preto • Potes plásticos (potes de sorvete de 2lt, por exemplo) com água • Pincéis de cerda redonda n. 24 (mais grossos) • Pedaços de pano (para enxugar os pincéis durante a pintura) • Copinhos de café descartáveis para se fazer as misturas de tinta.
Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Exploração do livro “Ou Isto ou Aquilo”. Mostrar a capa. Conversar sobre algumas ilustrações. Explicar que é um livro de poesias. Falar um pouco sobre a biografia da autora (http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp). Leitura da poesia “ A flor amarela” (pag.9) repetidas vezes, levando as crianças a saborearem as palavras. Exploração do conteúdo: Como é o nome da menina da história? O que ela gosta de fazer? De que cor é a flor da Arabela? A palavra amarela combina com Arabela? E que nome combina com vermelho? E que nome combina com azul? E que nome combina com branco? e assim por diante. Quais das crianças possuem flores em suas casas? Que tipos de flores eles conhecem? Quais são as cores dessas flores?
2ª etapa
O professor agora explicará para as crianças que assim como a Arabela gostava de sua flor amarela, muitos artistas também amavam as flores e pintaram quadros com esse tema. Ex: • Vincent Van Gogh – “Doze girassóis numa jarra” http://pt.wikipedia.org/wiki/Doze_girass%C3%B3is_numa_jarra • Claude Monet – “Nenúfares” http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Claude_Monet_038.jpg#file • Emiliano Di Cavalcanti – “Vaso com copos de leite” http://www.dicavalcanti.com.br/anos30/obras_30/vaso_copos_de_leite.htm • Alberto da Veiga Guignard – “Vaso de flores” - http://www.historiadaarte.com.br/imagens/vasoguignard.jpg • Paulo Von Poser – “Rosas“ - http://www.genesini.com/flores/ O professor poderá acrescentar outros artistas que sejam do seu repertório pessoal É importante o professor fazer uma apreciação pessoal das pinturas antes de apresentá-las às crianças, de forma a criar uma intimidade com o tema. Apresentar essas reproduções em papel ou a partir de livros de arte. Conversar sobre as flores que aparecem em cada um desses quadros, conversar sobre suas cores, contar quantas cores de flores diferentes aparecem nos quadros. Quais as tonalidades de azul, de verde, de amarelo, etc. E também quantos tipos de flores diferentes aparecem. Explorar o conhecimento das crianças sobre o tema, perguntando quem conhece flores diferentes daquelas apresentadas, onde elas estão, quem tem um jardim em casa, quem já foi numa floricultura, etc. Conversar também sobre a forma dos vasos que aparecem nas pinturas.
3ª etapa
Organizar as crianças em pequenos grupos (4 ou 5), dando a cada grupo um kit de pintura: • potes de tinta de cada uma das cores (é melhor que esses potes tenham a base larga para não entornar) • 1 pote de água (para lavar os pincéis quando for trocar a cor da tinta) • 4 ou 5 pincéis (um para cada) • 1 pedaço de pano para cada criança do grupo (para secar o pincel depois de lavá-lo). • 1 pedaço de cartolina branca para cada. • Copinhos de café (para aqueles que quiserem fazer mistura das tintas produzindo outras tonalidades). Antes de explicar a proposta de pintura propriamente dita, o professor deverá explicar como se pega no pincel, como se faz quando se quer trocar a cor da tinta (lavar o pincel e secá-lo no pano antes de colocá-lo no pote da outra cor), como se faz as misturas de cor usando os potinhos de café descartáveis e outras normalizações que achar necessárias.
4ª etapa
A proposta agora é lembrar as flores vistas nas pinturas, lembrar da flor amarela da Arabela e fazer um lindo vaso de flores com as cores de tinta oferecidas (puras ou misturadas). Lembrar dos formatos de vasos vistos nos quadros e inventar um vaso bem bonito.
5ª etapa
Quando as pinturas estiverem secas, o professor fará uma exposição das mesmas no mural e fará uma roda de apreciação com as crianças. Qual é o maior e o menor dos vasos expostos? Quantas flores aparecem em cada uma das pinturas? Qual o mais colorido? Qual o que usou menos cores? Será que a flor da Arabela está presente em alguma das pinturas? Recitar novamente a poesia “A flor amarela” com o grupo. É importante nesse momento o professor conduzir essa apreciação de forma a não emitir nenhum juízo estético ou de valor (ex: esse é o mais bonito, ou esse está mais parecido com o real). UMA ATIVIDADE EXPRESSIVA É LIVRE EM SEUS PRODUTOS, POIS CADA CRIANÇA TEM A SUA FORMA DE EXPRESSÃO PRÓPRIA.
Avaliação
• Observar como as crianças respondem às normalizações (como lavar pincéis, misturar as cores no potinho, etc.) dadas antes da pintura para poder reforçar alguns pontos numa próxima atividade. • Observar a forma como distribuem a tinta no papel, as misturas que fazem, as cores escolhidas, para planejar outras propostas a partir daí.
Procurando cores
Objetivos
• Levar a criança a perceber as diferentes cores e tonalidades que se encontram impressas nas revistas, jornais, folhetos de propaganda, embalagens, etc. • Levar a criança a perceber a possibilidade de se criar imagens a partir da colagem de cores em cima de um suporte dado. Conteúdos• Exercício de recorte • Exercício de colagem a partir de uma imagem feita em pintura. Faixa etária4 a 6 anos (Educação Infantil)
Tempo estimado4 atividades
Materiais necessários• Revistas, propagandas, folhetos e embalagens de papelão. • Tesouras • Aproximadamente 8 caixas de papelão (do tamanho de caixas de camisa) para se colocar as cores recortadas (uma caixa para cada cor) • Cartolina branca (metade de uma folha para cada) • Cola branca (PVA) em bisnagas com bico fino (tipo bisnaga de mostarda) • Pinturas feitas pelas crianças na SEQÜÊNCIA DIDÁTICA: As cores das flores (Pintura) e em qualquer outra pintura que tenham realizado.
Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Exploração visual das cores que aparecem impressas nos diversos tipos de publicação. O professor vai chamando a atenção do grupo para um tom de azul que aparece num pedaço de céu, por exemplo, recorta esse pedaço e coloca numa das caixas. A seguir acha um tom de amarelo em alguma outra imagem e também recorta, colocando numa outra caixa. E assim sucessivamente até que cada uma das caixas tenha uma cor.
2ª etapa
Encaminhar a proposta para que as crianças encontrem diferentes cores nos materiais impressos disponíveis e façam os recortes, oolocando-os nas caixas correspondentes.
3ª etapa
Pedir para que cada um traga de casa algumas cores recortadas de revistas ou embalagens. Quando esses recortes chegarem na escola, fazer uma roda de forma que cada um mostre para os colegas o que conseguiu trazer de casa e decidir no grupo em qual caixa cada recorte será colocado.
4ª etapa
A proposta agora é lembrar as pinturas de vasos de flores produzidas anteriormente, fazer novamente uma apreciação dessas pinturas e pedir que cada um construa um novo vaso, só que dessa vez colando os pedacinhos de cor recortados.
5ª etapa
Organizar as crianças em pequenos grupos (4 ou 5), dando a cada grupo um kit de colagem: • 1 pedaço de cartolina branca para cada • Potinhos ou caixinhas com as cores previamente classificadas • 3 bisnagas de cola branca • A pintura feita anteriormente O professor deverá explicar como se escolhe a cor, comparando a cor da pintura com o tom mais parecido recortado das revistas. Em seguida deverá explicar o uso correto da cola: uma gotinha na parte de trás do papel recortado e depois escolher bem o local onde ele será colado. As crianças deverão entender que a proposta é de construírem um vaso o mais parecido possível com a pintura de cada um.
6ª etapa
Quando as colagens estiverem secas, o professor fará uma exposição das mesmas no mural. Cada criança receberá nesse momento a pintura de algum colega e o professor encaminhará um jogo do tipo “achar o par”. Quem for achando a colagem mais parecida com a pintura que tem nas mãos vai colocando uma ao lado da outra. Quando todos tiverem achado os pares o professor fará uma apreciação das mesmas levando as crianças a perceberem as diferenças e semelhanças entre os produtos apresentados. É importante nesse momento o professor conduzir essa apreciação de forma a não emitir nenhum juízo estético ou de valor (ex: esse é o mais bonito, ou esse está mais parecido com o real). UMA ATIVIDADE EXPRESSIVA É LIVRE EM SEUS PRODUTOS, POIS CADA CRIANÇA TEM A SUA FORMA DE EXPRESSÃO PRÓPRIA. A atividade é de apreciação das produções.
Avaliação
• Observar como as crianças respondem às normalizações (como usar a cola, por ex.) dadas antes da colagem para poder reforçar alguns pontos numa próxima atividade. • Observar a capacidade de uso correto da tesoura, anotando as crianças que apresentarem dificuldades, de forma a poder trabalhar mais especificamente com esses em outros momentos. • Observar como realizam a colagem para planejar outras atividades.
Livros sobre os dinossauros
Objetivos
1. Aprender os procedimentos de pesquisa através do uso de vários instrumentos, tais como: observação, comparação, leitura de textos informativos (leitura de imagens, leitura por antecipação de significado, leitura realizada por adulto).
2. Fazer uso da escrita como registro dos conhecimentos construídos ao longo do processo (situações de registros espontâneos e produção de textos tendo o professor como escriba).
3. Conhecer o conteúdo referencial que será escrito no livro: diferentes espécies de dinossauros, alimentação, moradia, características físicas, algumas hipóteses sobre o desaparecimento dos dinossauros.
4. Aproximar-se das características do texto informativo.
5. Produção oral de textos informativos com destino escrito, respeitando suas características e sua função comunicativa.
6. Usar a escrita e o desenho como recurso de sistematização e socialização dos conhecimentos adquiridos.
7. Revisar os textos.
8. Valorizar o trabalho em grupo.
9. Ter interesse em pesquisar novos assuntos, consultando diferentes fontes de informação. Conteúdos• Produção oral de textos informativos • Leitura de textos informativos (leitura de imagem, leitura exploratória, escuta de textos lidos pelo professor)
Faixa etária3 meses
Materiais necessários
• Bons modelos de textos informativos sobre os Dinossauros que tratem sobre diversos aspectos de sua existência: alimentação, moradia, características físicas, nomes científicos, comparação com os animais atuais, hipóteses sobre sua extinção. • Dvds sobre Dinossauros. • Bonecos de Dinossauros para os alunos observarem as características físicas e para brincarem.
Desenvolvimento das atividades
1. Promover uma conversa sobre os Dinossauros. Construir um quadro que deverá ser preenchido ao longo do projeto a partir das seguintes questões: “o que já sabemos”, “o que queremos descobrir”, “o que aprendemos”. 2. Promover a troca de conhecimentos entre as crianças, sensibilizando-as para o assunto. 3. Propor ao grupo a elaboração de um livro com textos informativos sobre os Dinossauros. 4. Planejar com o grupo a organização do livro: capítulo 1 - informações sobre as espécies de Dinossauros (características físicas, alimentação, moradia), capítulo 2 – relação de parentesco dos Dinossauros com os animais atuais, capítulo 3 – diferentes versões para a extinção dos Dinossauros. 5. Buscar em livros, revistas e textos, informações para responder algumas das questões levantadas pelo grupo: o que queremos descobrir. 6. Ler para o grupo diferentes textos que informem sobre as características físicas, a alimentação, as moradias, as versões para a extinção, a relação dos Dinossauros com os animais atuais. 7. Propor ao grupo que preencham o quadro : “o que já sabemos”, “o que queremos descobrir”, “o que aprendemos”. 8. Propor que escrevam as informações do conteúdo referencial estudado. Estas informações e notas sobre o conteúdo referencial constituem um texto intermediário. 9. Levar para a sala bonecos de dinossauros para observação das características físicas dos animais. 10. Apresentar um dvd que trate do assunto, ressaltando alguns pontos que devem ser observados. 11. Realização da primeira versão da produção oral de texto para o capítulo 1, considerando o texto intermediário. A professora é a escriba, considerando todas as notas e informações. 12. Revisão do texto produzido, considerando as informações apresentadas (são suficientes para o leitor entender?) e a forma como estão escritas (o leitor irá entender o jeito que está escrito?). 13. Realização da versão final do capítulo 1. 14. Organizar uma atividade de desenho de observação dos bonecos de Dinossauros e imagens dos livros para ilustrar o capítulo 1. 15. Escrita de legendas para os desenhos. 16. Realização da primeira versão da produção oral de texto para o capítulo 2., considerando o texto intermediário. A professora é a escriba. 17. Revisão do texto produzido (são suficientes para o leitor entender?) e a forma como estão escritas (o leitor irá entender o jeito que está escrito?). 18. Realização da versão final do capítulo 2. 19. Selecionar imagens e/ou desenhos que mais gostaram para ilustrar o capítulo 2. 20. Realização da primeira versão da produção oral de texto para o capítulo 3, considerando o texto intermediário.. A professora é a escriba. 21. Revisão do texto produzido (são suficientes para o leitor entender?) e a forma como estão escritas (o leitor irá entender o jeito que está escrito?). 22. Realização da versão final do capítulo 3. 23. Propor aos alunos ilustrarem o capítulo 3. 24. Revisar o livro todo com o grupo para avaliarem se está pronto ou se precisam melhorá-lo em alguma parte. 25. Convidar as crianças de outras classes para o lançamento do livro. Na ocasião os alunos do grupo podem contar algumas coisas que aprenderam sobre os Dinossauros para os convidados.
Avaliação
Ao longo do desenvolvimento do projeto, é possível avaliar: • A adequação dos textos produzidos pelas crianças em relação à sua função comunicativa, à sua forma e aos seus aspectos lingüísticos; • Qualidade e propriedade dos comentários das crianças nas rodas de revisão de texto; • Uso de determinados comportamentos para ditar um texto ao professor (falar pausadamente, repetir alguns trechos, solicitar nova leitura depois da mudança realizada etc.) • Desenvolvimento de comportamentos escritores: planejar/decidir que aspectos serão tratados no texto, considerar o destinatário ausente...
Bibliografia
Livros:
• A Vida dos Dinossauros – Rosicler Martins Rodrigues – Editora Moderna. • Dinossauros – Série Atlas Visuais – Editora Ática • Enciclopédia dos Dinossauros – Caroline Binghan – Ciranda Cultural • Tudo sobre Dinossauros – Dennis Schatz – Girassol • Dinossauros Realistas – Pop- ups realistas - Ciranda Cultural
Filmes
• Em Busca do Vale Encantado
• Trechos do Jurassic Park (O Parque dos Dinossauros) index.htm
Links
• pt.wikipedia.org/wiki/Dinossauro
• pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_dinossauros
• www.suapesquisa.com/dinossauros/
• www.canalkids.com.br/especial/dino/
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
CHAPEUZINHO VERMELHO NA IMPRENSA
Há mais de um ano rolava pela internet uma mensagem gozadíssima que procurava especular sobre como os diferentes meios de comunicação noticiariam a história da Chapeuzinho Vermelho.
Esta mesma história fora lida na aula de Metodologia da Língua Portuguesa. Agora é só deliciar-se com ela.
VIP - Chapeuzinho Vermelho como você nunca viu. O Lobo Mau bem que tentou!
SEXY (capa) – Chapeuzinho Vermelho –Ela tirou a cabeça do lobo mau… e vai tirar a sua!
SUPERINTERESSANTE - Tudo o que você sempre quis saber sobre LOBOS COMEDORES DE GENTE.
UMA (revista feminina) – “Vou seguir adiante” - Chapeuzinho Vermelho dá uma lição de vida.
ATREVIDA – Saindo de uma roubada – Dicas de Chapeuzinho Vermelho
CAPRICHO - Vou pensar duas vezes antes de entrar na mata de novo!” A incrível história da Chapeuzinho Vermelho
VEJA SÃO PAULO – Casa da Vovó – Restaurante vegetariano tentar espantar má fama de local do famoso massacre
GAMEWORLD (revista especializada em games): Chapeuzinho Vermelho X Lobo Mau – Novo game é pau puro!
NOVA ESCOLA (revista especializada em educação) - Violência – caso Chapeuzinho Vermelho é um alerta para os pais e educadores.
CLAUDIA Cozinha (revista dedicada às artes culinarias) - A Vovó se foi. Mas deixou o seu livro de receitas!
CARAS - Levamos Chapeuzinho para a nossa Ilha. Longe dos perigos da floresta, ela tenta superar seu trauma à base de massagem tântrica e esportes aquáticos.
REVISTA ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO - As dicas do Caçador para deixar sua casa mais segura.
REVISTA TRIP (Seção Trip Girl) - Chapeuzinho Vermelho – inocência e sensualidade depois do susto.
Abaixo segue a mensagem original que eu tinha recebido com outros exemplos engraçadíssimos:JORNAL NACIONAL (Willian Bonner): “Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…”. (Fátima Bernardes): “…. mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia”.
FANTÁSTICO (Glória Maria): “… que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?”
CIDADE ALERTA (Datena): “… onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades?! A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva… Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.”
WAGNER MONTES: “…é… a vida é assim. Uma garotinha. Uma menininha com vestidinho vermelho e chapeuzinho ia só visitar a vovozinha. Então um lobo!!!! UM LOBO DO CAPETA!!!! Um capeta peludo! Comeu a menina! No mau sentido é claro! Mas um caçador, da valente corporação dos corajosos caçadores, pegou uma escopeta e CAPUM! O lobo foi para a panela! Escraaaacha o lobo do capeta! … E ainda tem gente falando em desarmar os caçadores…
GIL GOMES: Hoje você vai ouvir uma história horrível. A história de uma meninha que foi comida por um lobo, foi dada como morta e depois foi encontrada viva. Quando a polícia chegou a cena era terrível. Era sangue aqui, sangue ali, sangue para todos os lados. Em um canto uma senhora, inocente, morta, meio devorada. Em outro canto um lobo. Um lobo ensangüentado com a barriga aberta à faca e um tiro entre os olhos. E lá… Lá no hospital, uma menininha que sobreviveu. E aqui… Aqui na tela, um caçador. Um caçador de mira certeira e sangue frio. Direto da sessenta e nove DP a Cristina conta como foi. Na tela!
VEJA: Chapeuzinho exclusivo: “Acho que não foi tão perigoso assim”.
CLÁUDIA: Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
NOVA: Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama
MARIE-CLAIRE: Na cama com o lobo e a vovó
FOLHA DE S. PAULO Legenda da foto: “Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador”. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O ESTADO DE S. PAULO: Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT
MILÊNIO GNT: Hoje nós vamos entrevistar um especialista francês em canídeos que vai nos mostrar seus estudos de mais de 25 anos indicando que não é a roupa vermelha que atrai os lobos e sim o cheiro da carne humana já que os lobos são daltônicos.
ZERO HORA: Avó de Chapeuzinho nasceu no RS
AGORA: Sangue e tragédia na casa da vovó
PLANTÃO DO IG (matéria completa) – Incidente na floresta – Menina foi até a casa da avó e dentro da casa foi devorada por um lobo. Um caçador atirou no lobo e removeu a menina, ainda viva, da barriga. A menina não corre risco de morte.
PLANTÃO DO TERRA (matéria completa) – Incidente na floresta – Menina foi até a casa da avó e dentro da casa foi devorada por um lobo. Um caçador atirou no lobo e removeu a menina, ainda viva, da barriga. A menina não corre risco de morte.
BLOG ZÉMANÉ – Karaka! Deu o IGUI q um lobu Komeu um cassador e uma kasa inteira duma tal duma vó q uzava um chapéu amarelu.. Karaka!
EU JÁ FUI COMIDA POR UM LOBO – nova comunidade no Orkut
EU JÁ TIREI MENINAS DA BARRIGA DE LOBOS - nova comunidade no Orkut
EU JÁ FUI UM LOBO - nova comunidade no Orkut
EU COMI A CHAPEUZINHO - nova comunidade no Orkut
BBC serviço em português – Avó de Chapéu Vermelho Morre – A avó de Chapéu Vermelho que morava na Mata Atlântida morreu devido a um lobo. O animal ainda comeu o Chapéu e depois foi morto por um caçador que portava ilegalmente uma espingarda de uso proibido. Após o cruel assassinato do lobo, o caçador pegou uma faca, abriu a barriga do animal e retirou o Chapéu Vermelho que foi levado com vida para o hospital.
RÁDIO CBN – Segundo fontes oficiais e agências internacionais uma menina vestida de vermelho foi retirada viva da barriga de um lobo por um caçador. O lobo ainda teria matado a avó da menina. Mais informações daqui a meia hora.
RÁDIO CIDADE FM (noticiário) – O trânsito flui sem problemas na cidade com alguns pontos de retenção que devem ser evitados.
NY TIMES (Larry Rotter) – Tem coisas que só acontecem no Brasil. Uma menina órfã, de nome desconhecido, chamada apenas por Chapeuzinho Vermelho percorria a selvas do Pará que são infestadas por lobos, excluídos de seu habitat natural pela selvagem depredação da floresta tropical. Numa área onde o governo não atua, Chapeuzinho teve quase o mesmo destino da missionária americana Doroty. Enquanto esta foi assassinada por posseiros de terras, a avó de Chapeuzinho foi morta por um dos lobos que depois devorou a menina. Por acaso, um caçador, provavelmente índio da região desamparado pela Funai e sem ter o que comer, invadiu a casa da avó e matou o lobo. Enquanto preparava sua primeira refeição da semana, para sua surpresa, encontrou Chapeuzinho Vermelho ainda viva dentro da barriga do lobo. Como se pode ver, há uma ausência total de políticas ambientais do governo brasileiro permitindo que situações como essas aconteçam com freqüência no Brasil.
ANA MARIA BRAGA: (risadas) Rha, Rha, Rha! Lembra daquela Chapeuzinho? É aquela mesma que fazia piqueniques na floresta com a avó? Pois é. Não é que a menina foi parar dentro da barriga de um lobo!#?(Louro José) Inda bein que o lobo prefere comê gente do que passarinho!(Ana Maria) Rha, Rha, Rha!
JORNAL DA RECORD (Boris Casoy): Vejam a que ponto chegamos. Chapeuzinho Vermelho, uma menina com cerca de 12 anos, foi retirada viva da barriga de um lobo que invadiu a casa de sua avó e a matou. Um caçador viu tudo e também matou o lobo. Aonde essa onda de violência vai nos levar? Quando lobos começam a comer pessoas dentro de suas casas o governo federal precisa tomar providências. Lobo comendo gente é umavergonha!
VIVA RIO – Declaração Oficial: Não é admissível que o cidadão brasileiro porte armas, muito menos uma espingarda. O lobo não precisava ser abatido cruelmente por um assassino. Se o auto-intitulado caçador tivesse usado sua autoridade e pedido com cortesia, certamente o lobo teria regurgitado a menina, afinal de contas é preciso levar em conta a boa índole dos que são levados a cometer pequenos crimes e não se pode julgá-los antecipadamente. O criminoso poderia ainda ter chamado a polícia para negociar a regurgitação da menina.
ANISTIA INTERNACIONAL – Comunicado Oficial: Mantendo sua tendência de desrespeito à vida e aos direitos humanos, o governo brasileiro nada faz para impedir que caçadores continuem matando lobos.
Procuradoria Geral da República – Porta-Voz: Estamos determinando à Polícia Federal que prenda imediatamente o tal caçador, pois é inadmissível um crime hediondo dessa grandeza contra a fauna nacional em risco de extinção. Todo o rigor da lei será aplicado e esperamos que o caçador seja condenado à pena máxima pela morte do lobo.
THE LATE SHOW (David Letterman): Olha só essa. Olha só essa. Você não vai acreditar. Paul? Você acredita? Você não vai acreditar: um lobo comeu uma menina! Você acredita? Paul? Um lobo comeu uma menina! Eu não acredito. Você acredita? Paul? (Paul) Eu acredito. (David) Você já viu isso antes? Isso já aconteceu antes? Alguém do público já viu isso antes? (Paul) Parece uma história que leram para mim quando eu era criança. (David) Você nunca foi criança… Ainda se fosse um daqueles malditos, ferozes e traiçoeiros Dingos da Austrália… Mas um lobo? Eu não acredito. Hoje no programa, as 10 Mais: “As 10 Maneiras de Não Ser Comido por Um Lobo em Nova Iorque”. Ouviu? Não Ser Comido em Nova Iorque por um lobo! Porque dos ratos não há escapatória. Paul? Você já viu um rato? O Jack Hanna já viu.
PROGRAMA DO JOÃO KLEBER: Você não vai acreditar! Você não vai acreditar! Pela primeira vez na televisão… Você não vai acreditar! É uma história. É uma história de arrepiar! Não vou contar mais nada. Você precisa ver para acreditar. Eu não vou contar. Você não vai acreditar! Só vou contar que tem uma menina. Não vou dizer mais nada. Só que tem um lobo… Não vou contar mais nada. Se você não assistir eu não vou contar. Você quer saber? Você quer saber? Você quer saber como termina essa história? São cenas que você nunca viu. Tem uma menina e tem um lobo. Mas também tem um caçador. Você nunca viu. Se você não assistir você não vai acreditar. Eu não consegui. Eu não consegui ver até o final. O final é inacreditável. É inacreditável o final. E é tudo verdade. Você nunca viu. É verdade e você não vai acreditar. Quer saber como termina essa história? Depois dos comerciais…
CARAS (Ensaio fotográfico com Chapéuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS - “Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa”
PLAYBOY (Ensaio fotográfico no mês seguinte): Veja o que só o lobo viu
ISTO É: Gravações revelam que lobo foi assessor de influente político
G MAGAZINE (Ensaio fotográfico com caçador): Caçador mostra sua espingarda
Enquanto isso na aula da faculdade de jornalismo…(professor genérico) Queridos, vocês estão vendo toda essa bobagem na mídia sobre essa história da menina e do lobo? Nunca se esqueçam: lobo come menina não é notícia! Menina come lobo, aí sim...
SEXY (capa) – Chapeuzinho Vermelho –Ela tirou a cabeça do lobo mau… e vai tirar a sua!
SUPERINTERESSANTE - Tudo o que você sempre quis saber sobre LOBOS COMEDORES DE GENTE.
UMA (revista feminina) – “Vou seguir adiante” - Chapeuzinho Vermelho dá uma lição de vida.
ATREVIDA – Saindo de uma roubada – Dicas de Chapeuzinho Vermelho
CAPRICHO - Vou pensar duas vezes antes de entrar na mata de novo!” A incrível história da Chapeuzinho Vermelho
VEJA SÃO PAULO – Casa da Vovó – Restaurante vegetariano tentar espantar má fama de local do famoso massacre
GAMEWORLD (revista especializada em games): Chapeuzinho Vermelho X Lobo Mau – Novo game é pau puro!
NOVA ESCOLA (revista especializada em educação) - Violência – caso Chapeuzinho Vermelho é um alerta para os pais e educadores.
CLAUDIA Cozinha (revista dedicada às artes culinarias) - A Vovó se foi. Mas deixou o seu livro de receitas!
CARAS - Levamos Chapeuzinho para a nossa Ilha. Longe dos perigos da floresta, ela tenta superar seu trauma à base de massagem tântrica e esportes aquáticos.
REVISTA ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO - As dicas do Caçador para deixar sua casa mais segura.
REVISTA TRIP (Seção Trip Girl) - Chapeuzinho Vermelho – inocência e sensualidade depois do susto.
Abaixo segue a mensagem original que eu tinha recebido com outros exemplos engraçadíssimos:JORNAL NACIONAL (Willian Bonner): “Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…”. (Fátima Bernardes): “…. mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia”.
FANTÁSTICO (Glória Maria): “… que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?”
CIDADE ALERTA (Datena): “… onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades?! A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva… Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.”
WAGNER MONTES: “…é… a vida é assim. Uma garotinha. Uma menininha com vestidinho vermelho e chapeuzinho ia só visitar a vovozinha. Então um lobo!!!! UM LOBO DO CAPETA!!!! Um capeta peludo! Comeu a menina! No mau sentido é claro! Mas um caçador, da valente corporação dos corajosos caçadores, pegou uma escopeta e CAPUM! O lobo foi para a panela! Escraaaacha o lobo do capeta! … E ainda tem gente falando em desarmar os caçadores…
GIL GOMES: Hoje você vai ouvir uma história horrível. A história de uma meninha que foi comida por um lobo, foi dada como morta e depois foi encontrada viva. Quando a polícia chegou a cena era terrível. Era sangue aqui, sangue ali, sangue para todos os lados. Em um canto uma senhora, inocente, morta, meio devorada. Em outro canto um lobo. Um lobo ensangüentado com a barriga aberta à faca e um tiro entre os olhos. E lá… Lá no hospital, uma menininha que sobreviveu. E aqui… Aqui na tela, um caçador. Um caçador de mira certeira e sangue frio. Direto da sessenta e nove DP a Cristina conta como foi. Na tela!
VEJA: Chapeuzinho exclusivo: “Acho que não foi tão perigoso assim”.
CLÁUDIA: Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
NOVA: Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama
MARIE-CLAIRE: Na cama com o lobo e a vovó
FOLHA DE S. PAULO Legenda da foto: “Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador”. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O ESTADO DE S. PAULO: Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT
MILÊNIO GNT: Hoje nós vamos entrevistar um especialista francês em canídeos que vai nos mostrar seus estudos de mais de 25 anos indicando que não é a roupa vermelha que atrai os lobos e sim o cheiro da carne humana já que os lobos são daltônicos.
ZERO HORA: Avó de Chapeuzinho nasceu no RS
AGORA: Sangue e tragédia na casa da vovó
PLANTÃO DO IG (matéria completa) – Incidente na floresta – Menina foi até a casa da avó e dentro da casa foi devorada por um lobo. Um caçador atirou no lobo e removeu a menina, ainda viva, da barriga. A menina não corre risco de morte.
PLANTÃO DO TERRA (matéria completa) – Incidente na floresta – Menina foi até a casa da avó e dentro da casa foi devorada por um lobo. Um caçador atirou no lobo e removeu a menina, ainda viva, da barriga. A menina não corre risco de morte.
BLOG ZÉMANÉ – Karaka! Deu o IGUI q um lobu Komeu um cassador e uma kasa inteira duma tal duma vó q uzava um chapéu amarelu.. Karaka!
EU JÁ FUI COMIDA POR UM LOBO – nova comunidade no Orkut
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EU JÁ FUI UM LOBO - nova comunidade no Orkut
EU COMI A CHAPEUZINHO - nova comunidade no Orkut
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RÁDIO CBN – Segundo fontes oficiais e agências internacionais uma menina vestida de vermelho foi retirada viva da barriga de um lobo por um caçador. O lobo ainda teria matado a avó da menina. Mais informações daqui a meia hora.
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NY TIMES (Larry Rotter) – Tem coisas que só acontecem no Brasil. Uma menina órfã, de nome desconhecido, chamada apenas por Chapeuzinho Vermelho percorria a selvas do Pará que são infestadas por lobos, excluídos de seu habitat natural pela selvagem depredação da floresta tropical. Numa área onde o governo não atua, Chapeuzinho teve quase o mesmo destino da missionária americana Doroty. Enquanto esta foi assassinada por posseiros de terras, a avó de Chapeuzinho foi morta por um dos lobos que depois devorou a menina. Por acaso, um caçador, provavelmente índio da região desamparado pela Funai e sem ter o que comer, invadiu a casa da avó e matou o lobo. Enquanto preparava sua primeira refeição da semana, para sua surpresa, encontrou Chapeuzinho Vermelho ainda viva dentro da barriga do lobo. Como se pode ver, há uma ausência total de políticas ambientais do governo brasileiro permitindo que situações como essas aconteçam com freqüência no Brasil.
ANA MARIA BRAGA: (risadas) Rha, Rha, Rha! Lembra daquela Chapeuzinho? É aquela mesma que fazia piqueniques na floresta com a avó? Pois é. Não é que a menina foi parar dentro da barriga de um lobo!#?(Louro José) Inda bein que o lobo prefere comê gente do que passarinho!(Ana Maria) Rha, Rha, Rha!
JORNAL DA RECORD (Boris Casoy): Vejam a que ponto chegamos. Chapeuzinho Vermelho, uma menina com cerca de 12 anos, foi retirada viva da barriga de um lobo que invadiu a casa de sua avó e a matou. Um caçador viu tudo e também matou o lobo. Aonde essa onda de violência vai nos levar? Quando lobos começam a comer pessoas dentro de suas casas o governo federal precisa tomar providências. Lobo comendo gente é umavergonha!
VIVA RIO – Declaração Oficial: Não é admissível que o cidadão brasileiro porte armas, muito menos uma espingarda. O lobo não precisava ser abatido cruelmente por um assassino. Se o auto-intitulado caçador tivesse usado sua autoridade e pedido com cortesia, certamente o lobo teria regurgitado a menina, afinal de contas é preciso levar em conta a boa índole dos que são levados a cometer pequenos crimes e não se pode julgá-los antecipadamente. O criminoso poderia ainda ter chamado a polícia para negociar a regurgitação da menina.
ANISTIA INTERNACIONAL – Comunicado Oficial: Mantendo sua tendência de desrespeito à vida e aos direitos humanos, o governo brasileiro nada faz para impedir que caçadores continuem matando lobos.
Procuradoria Geral da República – Porta-Voz: Estamos determinando à Polícia Federal que prenda imediatamente o tal caçador, pois é inadmissível um crime hediondo dessa grandeza contra a fauna nacional em risco de extinção. Todo o rigor da lei será aplicado e esperamos que o caçador seja condenado à pena máxima pela morte do lobo.
THE LATE SHOW (David Letterman): Olha só essa. Olha só essa. Você não vai acreditar. Paul? Você acredita? Você não vai acreditar: um lobo comeu uma menina! Você acredita? Paul? Um lobo comeu uma menina! Eu não acredito. Você acredita? Paul? (Paul) Eu acredito. (David) Você já viu isso antes? Isso já aconteceu antes? Alguém do público já viu isso antes? (Paul) Parece uma história que leram para mim quando eu era criança. (David) Você nunca foi criança… Ainda se fosse um daqueles malditos, ferozes e traiçoeiros Dingos da Austrália… Mas um lobo? Eu não acredito. Hoje no programa, as 10 Mais: “As 10 Maneiras de Não Ser Comido por Um Lobo em Nova Iorque”. Ouviu? Não Ser Comido em Nova Iorque por um lobo! Porque dos ratos não há escapatória. Paul? Você já viu um rato? O Jack Hanna já viu.
PROGRAMA DO JOÃO KLEBER: Você não vai acreditar! Você não vai acreditar! Pela primeira vez na televisão… Você não vai acreditar! É uma história. É uma história de arrepiar! Não vou contar mais nada. Você precisa ver para acreditar. Eu não vou contar. Você não vai acreditar! Só vou contar que tem uma menina. Não vou dizer mais nada. Só que tem um lobo… Não vou contar mais nada. Se você não assistir eu não vou contar. Você quer saber? Você quer saber? Você quer saber como termina essa história? São cenas que você nunca viu. Tem uma menina e tem um lobo. Mas também tem um caçador. Você nunca viu. Se você não assistir você não vai acreditar. Eu não consegui. Eu não consegui ver até o final. O final é inacreditável. É inacreditável o final. E é tudo verdade. Você nunca viu. É verdade e você não vai acreditar. Quer saber como termina essa história? Depois dos comerciais…
CARAS (Ensaio fotográfico com Chapéuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS - “Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa”
PLAYBOY (Ensaio fotográfico no mês seguinte): Veja o que só o lobo viu
ISTO É: Gravações revelam que lobo foi assessor de influente político
G MAGAZINE (Ensaio fotográfico com caçador): Caçador mostra sua espingarda
Enquanto isso na aula da faculdade de jornalismo…(professor genérico) Queridos, vocês estão vendo toda essa bobagem na mídia sobre essa história da menina e do lobo? Nunca se esqueçam: lobo come menina não é notícia! Menina come lobo, aí sim...
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